quinta-feira, setembro 21, 2006

 

Fake Indians? - Regresso 2

Mesmo assim, um pequeno promenor que me desgostou um pouco, ácerca de um país onde estive, foi a corrupção que se apoderou das culturas. Sim, leram bem, corrupção.
A cidade de esmaga-a-pila, ainda que pareça ocidentalizada, no seu dia a dia é complectamente diferente, com presenças constantes de uma religião que nada tem a ver com a "nossa" (ou deverei dizer a vossa?) e um povo que a segue e cumpre, um povo que contrariamente ao nosso, vive unicamente para servir, e nao para consumir (javardamente, á portuga) onde as ruas estão replectas de contrafacções, de pequenos negócios, onde não existe crime, e a prostituição, legal, respeitada e de qualidade (MAS EU NÃO EXPERIMENTEI) está aberta a partir das 8 da noite. Sentimos claramente que estamos noutro Mundo.
Ao viajar para o Norte, encntrei de seguida algo que nunca pensei ver. Uma excursão para visitar uma tribo indigena, que vivia segundo costumes milenares. E ao chegar á aldeia, e fiz um qualquer comentário sobre a tribo, a (o?) guia diz-me que na verdade aquela tribo não é verdadeira, que são um grupo de pessoas contratados para se vestirem de indigenas e atraírem turistas, passam o dia ali, e á noite dormem na cidade, revezamdo-se com outros.
Meu Deus, o que é isto? Indios falsos? Até que ponto chega o desejo de provocar curiosidade aos estrangeiros por aquilo que podemos ofrecer? Aqui em Portugal também podemos arranjar quarentonas a fingir, praias a fingir, cozido á Portuguesa a fingir, os ingleses podem mostrar uma contrafacção do bigben, os franceses da torre eifel, e os americanos da angelina jollie. Fez-se a exploração extrema do turismo, neste país, e por isso não levei a sério as outras tribos que visitei, supostamente sendo estes "indigenas autenticos". Por mais que os costumes e as tradições(as mulheres de pescoço alto, as mulheres com o lóbulo do ouvido gigante, o povo chinês que habita há mil anos naquela area) sejam originais e caracteristicas, logo extremamente intressantes, faz-me confusão até que ponto esse tipo de situação foi comercializada e capitalizada. É um exagero.
Quanto á situação que referi anteriormente, deixo-vos uma anedota

Diz um homem pa outro "Olá boa tarde. O que faz o senhor?
responde-lhe o outro "Boa tarde. Eu sou advogado. E o senhor?"
Diria o primeir "Eu sou Indio"




PS - Não é preciso rirem-se

 

Regresso

Regressei há algumas semanas de férias. Tive no outro lado do Mundo, desta vez em sentido literal. Andei por sitios onde as pessoas são bem educada, têm prazer verdadeiro em ajudar os outros, e o sushi tem o preço da uva mijona. Há massagens, e paisagens esplenderosas, assim como cultura e conhecimento. Civilizado e sem desemprego, co um nivel médio de vida muito superior ao Português , sem crime e com um excelente clima. O paraíso.
Visitei também locais de culto. religiosos. De diferentes religiões. Sitios que são venerados á mais de 6000 mil anos por alguns povos, o local do nascimento do Budismo, religião á qual estou totalmente convertida, e assumo que me senti esmagada pelo peso de tais locais: 6000 anos de cultura e conhecimento, de textos escritos, linguas imaginadas, templos construídos, em honra do local onde a humanidade começou, onde um povo inteiro deseja ir pelo menos uma vez em vida, e eu estive lá.
De resto, os monumentos de todas as culturas que andaram por aquelas bandas pelo meio, são magnificos e demonstram conhecimentos de engenharia e arquitectura dos quais ainda pouco sabemos, além da persistencia. Sim persistencia, desenhar uma pequena pedra encrustrada pode levar 1 mês, construir um tempo gigante com milões de pedras com toodo o tipo de padrões, o mais belo possível, é uma obra de persistencia incalculável, e daí ser uma das maravilhas do Mundo.
Fiquei, claramente, a conhecer um pouco mais do Mundo

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