terça-feira, novembro 06, 2007

 
Por todas as despedidas, por todos os momentos de reconciliação, por todo o tempo em que passeamos, por tudo o que ficou por dizer, por tudo o que foi dito, pelo sono perdido, pelas experiencias novas, pela saudade, pelos pontos que nos is ficaram por colocar, pelos mal-entendidos, mal-percebidos, mal-ditos, pelo que foi posto para tras, pelo que foi adiado ou adiantado, pelo ridiculismo das situações, pela beleza incoerente das mesmas... Por tudo e por nada, não paro de pensar em ti.

Mas paro!... Quando te disser o que falta dizer. Quando a música desconcentrante se calar dentro da minha cabeça. Ou quando o tempo a fizer falhar. Quando a dormir estiver ou distraido da minha própria vida. Porque no meio de dois sonhos, pouco ha para calar a dita música. Ah!... a música: inquietante e desconcentrante. Ao mesmo tempo, vibrante e necessária. De uma necessidade vital até, porque não queremos a música silenciada, mas sim mudada. Uma nova faixa do mesmo albúm. o que fazer para a esquecer (pois, mesmo com outra música, o sentimento de falta da original é notório)? Adormecer não chega porque acabamos por acordar sempre. Não passa de uma droga de breve alívio. É desejo meu repousar longamente. Só morto ou meio-morto. Infelizmente, a promessa de uma música melhor não me permite adormecer tão loucamente. Atirar-me de cabeça,Medos fora,Até ao fim.Mais não sei, se desejar o que pedi aqui.Espero por uma luz que me indique o caminho. Em vão. Todas as luzes estão desligadas. Desde ha muito tempo com uma luz intermitente. Foi preciso desepero para conseguir desligar essa luz. E esperar que a próxima seja mais forte e vibrante. Como a música. Ah!... O sentido da vida: música e luz! Mais e mais!

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