quarta-feira, junho 28, 2006

 

Manoel Maria de Barbosa du Bocage



Canto a beleza, canto a putaria

De um corpo tão gentil como profano;

Corpo que, a ser preciso, engoliria

Pelo vaso os martelos de Vulcano;

Corpo vil que trabalha mais num dia

Do que Martinho trabalhou num ano,

E que atura as chumbadas e pelouros

De cafres, brancos, maratás e mouros.


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